sexta-feira, 7 de maio de 2010

Orca assassina


O sol estava brilhante com sua luz sobre o mar verde e calmo, cujo céu azul, sem nuvens se tocavam na linha no horizonte. No pier havia um opala amarelo cercado por faixas amarelas da policia.
Eu e minha amiga andamos em volta dele e olhamos dentro do carro. Um homem negro e uma criança estavam sentados ali com os olhos bem abertos olhando o mar. Estavam mortos mais parecia haver vida no brilho dos olhos deles. Uma voz autoritária nos advertiu pedindo que nos afastasse-mos do carro. Nos afastamos e continuamos a descer o pier.

Desci até passar-mos enfrente a uma fileira de casas luxuosas próximas ao mar. Estranhei as casas estarem tão próximas ao mar. Olhei dentro de uma delas pelo vidro transparente da porta e vi uma onda gigantesca se formar no reflexo da vidraça.

Não lembro quem era a moça que me acompanhava, só lembro de tentar avisa-la. Virei, olhei para a onda enorme que se formava bem em cima de nós e vi uma pequena mancha negra que crescia dentro dela a medida que a onde se aproximava para quebrar sobre nós. Abri a porta de uma das casas, entrei e quando olhei para fora vi uma enorme orca assassina enorme sair de dentro da onda com a boca aberta para me engolir.

Entrei para dentro da casa, corri e entrei rapidamente na cozinha no meu lado esquerdo. A orca gigantesca entrou ferozmente na sala e ficou ali parada a poucos metros de mim. Fiquei triste em perceber que a moça não teve sorte e sumiu. Reparei bem na orca e confundi os olhos dela com aquela mancha branca da cabeça. Quando achei seus olhos encarei-a, sentir um medo terrível e uma
sensação de "foi por pouco". Sem duvida ela tinha a intenção de me engolir.

Os olhos dela tinha um sorriso maléfico, o oposto dos olhos meigos do FREEWILLY. Imagina ter uma imensa orca assassina na sala da sua casa. Era assim que ela estava dentro daquela casa de luxo. Ela começou a se mover devagar voltando para o mar, quando sua enorme cabeça ficou próxima a mim ela ainda tentou me engolir mas a arede da pequena cozinha não permitia que ela entrasse.


Não ousei respirar com medo que um simples movimento meu, pusesse minha vida em risco. Quase podia ouvir ela dizer com aqueles olhos: "Você deu sorte, dá próxima te pego". Quando aquela cabeça negra enorme foi sumindo a medida que retornava ao mar, respirei, tomei coragem e coloquei a cara para ver se ela ainda estava ali.


Fiquei surpreso. A casa estava reorganizada, não havia nenhum sinal de destruição. Do lado de fora, o mar estava calmo novamente, mas aquela orca assassina maquiavélica estava deitada na entrada, só dava para ver a cabeça na entrada com aqueles olhos grandes e mal intencionados me olhando. Quase podia ouvir ela dizer: "Se você sair dai eu te pego, tá?!.
Acordei aliviado, era apenas um sonho.




FIM.

Um comentário:

Anônimo disse...

legal vanderson! boa memoria, hein? anna